História da Escola Secundária Vitorino Nemésio


A partir de 1974 o processo de democratização da sociedade traduzir-se-ia na democratização do ensino, consolidando-se, numa primeira fase, a escolaridade obrigatória em seis anos e, numa segunda fase, em nove.
Durante muitos anos a habilitação exigida para a entrada no ensino superior era onze anos de escolaridade. Contudo, os problemas relacionados com o número crescente de candidatos ao ensino superior, e com a falta de instalações universitárias, vieram a traduzir-se em dois mecanismos reguladores desta situação: na fixação do numerus clausus no ingresso ao ensino superior e na necessidade de alargar por mais um ano o referido ingresso, pelo que foi criado, no ano lectivo de 1974/75, o Serviço Cívico Estudantil, de cumprimento necessário, após a conclusão dos onze anos de escolaridade.
Posteriormente, a escolaridade obrigatória para o ingresso no ensino superior foi fixada em doze anos, com a introdução do Ano Propedêutico, que substituía, simultaneamente, o Serviço Cívico Estudantil. O regime de ensino à distância, através de emissões televisivas foi o meio usado para a leccionação do Ano Propedêutico, o qual tinha características vestibulares relativamente ao ensino superior. Além disso, a partir de 1978 procedeu-se à reformulação dos cursos complementares do ensino secundário, que passaram a ter uma nova denominação: 10º e 11º anos de escolaridade.
As críticas que ao longo dos anos foram-se fazendo ao sistema de ensino à distância, acabaram por transformá-lo em ensino eficaz. A 11 de Agosto de 1980, foi institucionalizado o 12º ano de escolaridade, que passou a constituir o ano terminal dos cursos complementares do ensino secundário, desaparecendo, deste modo, o Ano Propedêutico.
A necessidade de alargar a rede dos cursos complementares do ensino secundário levou à criação das seguintes escolas secundárias: no distrito de Lisboa: Escola Secundária de Belém, Escola Secundária de Olivais - Chelas e Escola Secundária da Cidade Universitária; no distrito de Setúbal: Escola Secundária Nº 1 de Setúbal. De acordo com a designação utilizada, a Escola Secundária de Olivais - Chelas viria a ser construída na zona divisória dos Olivais e de Chelas.
A Portaria que criou estas escolas remetia para despacho posterior os cursos que nelas seriam proporcionados. O que se veio a verificar é que, num primeiro momento, destinaram-se, unicamente, à leccionação do 12º ano de escolaridade. Porém, passaram também a ser ministrados os outros anos dos cursos complementares (10º e 11º), situação que se mantém no presente.
da escola.

Escola Secundária Vitorino Nemésio



Não havendo helicóptero, não há fotografia aérea para ninguém. Ora...posto isto, mostramos a escola em partes começando pelo exterior (e dando a certeza de que é mesmo a Escola Secundária Vitorino Nemésio com a primeira fotografia).

Na segunda fotografia está o átrio principal, na terceira o corredor por onde circula toda a comunidade escolar e na quarta estão alguns dos vários pavilhões onde temos aulas.